segunda-feira, 14 de abril de 2014

Tara




São dos teus pelos que eu gosto
Pelos caminhos que me levam
Caminho da felicidade

São nos teus peitos que me enrosco
Fazendo nós com os dedinhos
Que me atam
Enraizados em virilidade

É desse teu perfume que quero me impregnar
No teu suor borrifado
Com a língua em teu corpo me envenenar
Embriagada por essa seiva de macho

Nessa barba não desenhada
Mora uma boca que me encara
Morde a minha amordaça
Calada pela sua tara

Essa mão desajeitada
Que alisa, prende, puxa, não para
Como num passe de mágica
Põe-me nua, roupa desatada
Envolvendo minha cintura, eu só penso: Não para.

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