terça-feira, 12 de novembro de 2013
Amor de infância
No amor você foi minha infância
Ingenuidade de criança
Basta estender a mão que ela pega
Confiança cega
Não pergunta para onde vai
Vê no outro apenas o bom rapaz
Não percebe o potencial ofensor
Não tem medo por desconhecer a dor
Mas a criança ferida por um tempo emudece
Fica distante, adoece
As brincadeiras perdem a graça
O lúdico ela rechaça
Não sabe porque foi ferida
Nem ferramentas tem para ficar ressentida
Toma para si a culpa
Não enxerga a maldade adulta
Amadurecimento forçado
Jovem prematurado
Dois caminhos se apresentam
Ressentimento e moralização se enfrentam
É preciso deixar a bagagem de mágoas para trás
Via única para uma vida adulta de paz.
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